Foi fundada no período pós 25 da Abril, com o intuito de construir habitações para os 250 associados existentes
na época, apenas levou por diante a construção de 44 fogos que acabaram por ser entregues em finais de 1979 , aos mais desfavorecidos.
A esta fundação esteve ligado José Conceição Sousa, "apelidado por Zé da Revolução", homem que presidiu esta casa durante
25 anos consecutivos deixando de o ser apenas com o seu falecimento inesperado.
Não seria justo esquecer dois ainda actuais dirigentes que o acompanharam desde a primeira hora, honra lhes seja também
feita a Manuel dos Santos e José Simas.
Mas, ao Zé esta associação deve-lhe tudo.
A prova disso é que recentemente a Câmara Municipal do Porto reconheceu-o como Associativista de Mérito, atribuíndo-lhe
o nome de uma das ruas desta associação.
O Projecto da época designava-se por SAAL e tomou conta de várias Zonas da
cidade, era apoiado por um Gabinete Técnico da CMP, o qual poderemos nos dias de hoje comparar ao PERVISO, entre outros.
Devido
a inúmeros factores em que o país vivia na época esse tipo de construções em meados dos anos 80 foram inviabilizadas pelas
entidades governamentais, sendo no entanto estas Associações apoiadas única e exclusivamente pelo ex-Fundo de Fomento de Habitação,
actualmente designado por Instituto Nacional de Habitação, a nível financeiro e respectivos empréstimos, ao qual ainda hoje
estamos ligados.
Com o desaparecimento do então chamado processo SAAL, são cortadas as pernas às Associações de Moradores
passando os apoios governamentais a serem direccionados para as Cooperativas de Habitação, é certo que neste aspecto nós e
outras Associações não conseguimos acompanhar o ritmo desta nova etapa e mantivemo-nos sempre como Associação de Moradores,
não obstante termos tido uma experiência paralela com os mesmos dirigentes na criação da Cooperativa Habitacional de Francos
que apenas durou 6 anos, por inviabilidade financeira dos sócios.
Neste capítulo de momento na qualidade de senhorios
das casas, pois a actual direcção conseguiu desbloquear as quatro parcelas de terrenos com direito de superficie da CMP para
a Associação, o que era um sonho bastante antigo.
Assim, administramos o seu condomínio, fazendo Obras de manutenção no exterior das mesmas.